| Por: Leopoldo Vieira | O Congresso, principalmente a Câmara dos Deputados, pode dar um tiro no próprio pé ao atrasar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. Isso porque, quanto mais tarde a proposta for apreciada, mais tarde também será a Lei Orçamentária Anual (LOA), com provável impacto no calendário de análise técnica, empenho, liquidação e pagamento das emendas parlamentares. Ou seja, a morosidade em avançar com a LDO vai em sentido oposto ao pretendido por parlamentares que buscam obrigar o Palácio do Planalto a quitar esses compromissos, sobretudo as emendas impositivas, até junho, antes das eleições — o que tende a contrariar milhares de prefeituras que aguardam a chegada desses recursos. (Reprodução/Folhapress) Um exemplo desse risco foi o cenário deste ano, quando o Orçamento foi aprovado pelo Parlamento somente em março, diferentemente dos anos de 2023 e 2024, nos quais foi votado entre dezembro e janeiro. Sem falar nas novas regras emanadas do pro...